F. Júnior:
1) - Diz Xicô e o Wander, q as notas da prova n foram boas. Que
pictóricas pessoas destacaram, mas que a galera foi mal!
2) - Pra caralho!
3) - Medo de eu ter ido mal tbm
4) - Mas acho que fui bem
Zezinho (será J. Neto?):
1) - Está no “pictóricas” amigo
2) - Mesmo que eles n tenham usado
o termo pictórico
F. Júnior:
1) - Sim. E espero, com fé: se em
dicionário próprio tal palavra possuir singular significado, permitindo o seu
uso, que somente – Sim, enfatizo veemente a singularidade momentânea – somente,
nessa irrelevante situação, me enquadro no subgrupo dos pictóricos.
Zezinho (será J. Neto?):
1) - Consoante e disposto das
amarras inerentes à jactância humana. Peço indulto perante qualquer
crença que viabilize os supostos adjetivos associados ao crivo de vossa
excelência. Independente da eterna jocosidade em questão, uso Hamlet para
finalizar as singelas desculpas aqui proferidas.
F. Júnior:
— Ahhh essa jocosidade, com um
Machado pretendo cortá-la, acrescentando em sua metade, duas fatias de leve
humor. Prato favorito de Drummond, aquele Gauche angelical, (desconfio do anjo
e sua tortuosidade, principalmente da Timidez do Itabirano), que Andava sempre
à Olhar pernas...
— Digo mais:
O
Malandro continua a Admirar sinuosas, e femininas, obras de arte! Astuto, e
Titulado PhD em “jeitinho mineiro” – no eterno, Cansado dos bondes, e de seus
retilíneos trajetos – Acomodou em estratégico banco na Praia de Copacabana!
Preferiu Contemplar em ínfimos trajes, glúteos e coxas, que
incessantemente põem-se a dançar melodias, majoritariamente ritmadas em 1:1!
Seus requebros somente não Lhe fraturaram o pescoço, até o presente dia, devido
à Sua, infinita, e adiamantada essência. Natural de Itabira, nunca Largou a
férrica solidez da alma mineira!
O vi
chorar somente em atual Novembro. Perguntei o que descia de seus olhos. Pensei
ser ferrugem, pelo tom marrom - cor conferida ao ferro exposto ao viver! Mas
seu olhar, telepático, respondeu: “É lama! Que as ondas do mar às limpem, sem
encoberta-las”.
Apesar da
tristeza, motivo ao qual, por pequeno momento, lhe fez apagar a luz, o Poeta
ainda...
...Vive!
Benção concedida
devido Tuas obras eternas.
Não foi
Vítima de morte real, somente da física. Vejo diariamente o contrário, ao
auscultar corações, que somente fazem tum-tá...tum-tá...tum-tá.
Alegre,
continua sentado, vivendo seus paradoxos, e sua tríade indagatória:
I.
Em Teu coração: “Para que tantas pernas?”;
II.
Em Teu olhar: somente silenciosos,
imperceptíveis, nistagmos horizontais;
III. Em Teu pensamento: “Pernas para
que te quero”?!
Acredita
que em certo momento, indiscreto, batizou J. Neto, de José, possuindo a
audácia em questioná-lo: “E agora”?
J. Neto fez
o que a essência intuitiva sempre mandou: pôs-se a brincar! Em sua jocosidade –
só aceitava três, nunca duas, fatias bem espessas de humor. Drummond riu
levemente – sabia das surpresas de J. Neto:
Aquele que em tudo, nada podia esperar!
Obs.:
Zezinho,
por pertencer a uma família, teve parentesco revelado por J. de Todos os Nomes
Neto. O mesmo declara que o pequeno, é primo próximo, mas distante pela régua
escalonada!
Maurício Lacerda
Caldeira Filho
Senhor J. de Todos os Nomes Neto
28/11/2015