domingo, 3 de janeiro de 2016

Fé?

A fé que há em mim,
é pêndula entre opostos!
A fé que há.
Navega, (introspectiva),
crédula de que encontrará ideias firmes em suas lúdicas lunetas.
Imperiosa,
reivindica,
em um mapa sem bordas,
algo certo,           
concreto,
que lhe dê identidade!

Mas em mares do meu ser,
não há axiomas!

A fé que,
em soco
chegou somente fé.
Sentiu um alívio da perda do dogma.
Suspiros......
e um efe caiu!

Antes,
ela que nada era.
Agora: É!


                                                                                         Maurício Lacerda Caldeira Filho
                                                                            Senhor J. de Todos os Nomes Neto

                                                                                                03/01/2016

2 comentários:

  1. Tropeço no "effe" caído. No chão, minha fé se sustenta na ausência!

    Belíssimos versos, Sr. J. Neto!

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    1. A fé de não ter fé! Se bem que fé de Neto tenho! Tenho?
      Ahhh...continua pendulando!

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