Ahhh... essa falta de palavras!
Tal imensa inexistência de frases
para descrever esse frio estomacal,
este algo, pronome indefinido,
que há em mim
na tua presença
e ausência.
Constante inconstantes,
que mesmo partindo
nunca se vão.
Sempre são presente em,
e para,
meu ser!
Ah! Se um dia constar
no dicionário, bibliotecas
até em bilhetes de bares,
tal palavra que não procuro
tomada de ousadia e presunção;
Juro! E com dedinho esquerdo (ainda canhoto em juras)!
A este disparate jamais darei
voz ou tinta.
Nada de escrita, leitura, crendice ou significado.
Pois aquilo que me causa,
e não desejo fuga,
não importa idioma, língua ou som.
Essa sensação por si só,
por ti, morena;
Essa sempre será
um eterno indescritível!
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