A fé que há em mim,
é pêndula entre opostos!
A fé que há.
Navega, (introspectiva),
crédula de que encontrará ideias firmes em suas lúdicas lunetas.
Imperiosa,
reivindica,
em um mapa sem bordas,
algo certo,
concreto,
que lhe dê identidade!
Mas em mares do meu ser,
não há axiomas!
A fé que,
em soco
chegou somente fé.
Sentiu um alívio da perda do dogma.
Suspiros......
e um efe caiu!
Antes,
ela que nada era.
Agora: É!
Maurício Lacerda
Caldeira Filho
Senhor J. de Todos os Nomes Neto
03/01/2016
Tropeço no "effe" caído. No chão, minha fé se sustenta na ausência!
ResponderExcluirBelíssimos versos, Sr. J. Neto!
A fé de não ter fé! Se bem que fé de Neto tenho! Tenho?
ExcluirAhhh...continua pendulando!