No fundo,
quero a morte do futuro.
Repudio ser
o que hoje não sou.
Reformas,
mudanças,
renascimentos,
deixo para doutrinas
e serviços especializados.
Não sou pássaro,
para pegar fogo,
renascer das cinzas.
Sou cinza,
que na menor faísca,
incendeio!
Mas não renasço.
Sou eu! Minha soma de passados.
Não almejo o que se foi.
Nem me encanta o que há por vir.
Para que o amanhã?
Não desejo dormir.
Insônia, me nine em seus braços,
e não deixe que eu vá.
Acordado no hoje,
sou eu.
Dormindo,
amanhã quem será?
Nenhum comentário:
Postar um comentário